De acordo com estudo, produção do setor apresentou queda pelo segundo ano consecutivo
Por Flavius Deliberalli
A Associação Brasileira de Embalagem (ABRE) divulgou a mais recente edição do Estudo Macroeconômico da Embalagem, produzido em parceria com Instituto Brasileiro de economia (IBRE), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com o estudo, o total do valor bruto da produção em 2022 foi de R$ 123,2 milhões, um crescimento de 3,9% em relação a 2021. As embalagens plásticas representam a maior fatia, com 33,6%, seguidas pelas metálicas, com 20,8%; as de papelão ondulado, com 19,6%; cartolina e papelcartão, com 8,7%; papel, com 5,7%; vidro, com 5,2%; têxtil, com 3,4% e madeira, com 3,1%.
A respeito da produção de embalagens, o estudo aponta recuo pelo segundo ano consecutivo. Em resumo: 0,4% em 2020; -2,7% em 2021 e -4,5% referente ao ano de 2022.
O estudo também apresentou dados sobre o emprego formal no setor. Em dezembro de 2022 foram registrados 244.836 trabalhadores, representando 3,3% da indústria de transformação.
Em relação às exportações, foi registrado um total de US$ 738,1 milhões, o que contempla um alta de 15,4% em relação ao ano anterior. Os destaques ficaram para as embalagens de metal, com 41,2%, e plástico, com 27,4%.
Já as importações totalizaram US$ 648,4 milhões, uma queda de 8,0% em relação ao ano anterior. As embalagens de vidro (39%), plástico (31,2%) e metal (21,8%) alcançaram os melhores índices.
Mais informações:
ABRE
www.abre.org.br