De acordo com a associação, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados que mais reciclaram, sendo a região Sudeste a de volume mais expressivo no país
Editado por Flavius Deliberalli / Crédito da imagem: site Prolata
A Prolata Reciclagem, uma associação sem fins lucrativos criada em 2012 por iniciativa da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço), com apoio da Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI), para o cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei no 12.305/10, e demais políticas de resíduos sólidos, informou que em 2023 reciclou 63.362,67 toneladas de latas de aço, com percentual executado no país de 33%, sendo 5% acima da meta prevista de 28%.
Conforme dados da associação, os estados que mais reciclaram foram São Paulo (20.170,12 toneladas), Rio de Janeiro (7.124,79 toneladas) e Minas Gerais (5.964,14), com o Sudeste figurando como a região com maior volume de destinação ambientalmente adequada de embalagens de aço pós-consumo (54%). O Nordeste foi o segundo colocado com 17%.
A associação destacou também que o programa de reciclagem concluiu o ano de 2023 presente em 172 municípios, 26 estados, além do Distrito Federal, a partir da expansão de suas operações para 46 novos municípios e em dois novos estados. A partir disso, 269 novos pontos foram incorporados, sendo 242 pontos de recebimento e cinco cooperativas de catadores de materiais recicláveis, resultando em 663 iniciativas em operação (518 pontos de recebimento, 79 cooperativas, 64 entrepostos e duas centrais mecanizadas de triagem).
“Neste cenário, a Prolata também promoveu a formação de educadores da rede pública de ensino sobre temas relacionados à educação ambiental e realizou a divulgação de informações referentes à logística reversa de embalagens de aço pós-consumo para auxiliar a concretização de seus pilares, e garantindo que, a cada ano, mais latas de aço pós-consumo sejam descartadas de forma correta pelos consumidores e revalorizadas em siderúrgicas, transformando-as em novo aço infinitamente”, pontua Thais Fagury, presidente-executiva da Prolata Reciclagem.
Por fim, a associação informou que todo o volume registrado em 2023 foi lastreado via notas fiscais de comercialização com a siderúrgica. Cada uma das notas fiscais foi submetida ao Verificador de Resultados, Central de Custódia, garantindo a não colidência e não duplicidade de reporte entre programas de logística reversa atuantes no Brasil.
Mais informações:
Prolata Reciclagem
www.prolata.com.br