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Estudo elaborado pelo Ibec e E4CB destaca os principais desafios para a Economia Circular no Brasil

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Letramento, estratégia e mercado são os três principais problemas para o avanço na transição

Editado por Flavius Deliberalli

O Instituto Brasileiro de Economia Circular (Ibec) e a Exchange 4 Change Brasil (E4CB) lançaram recentemente o estudo Brazil State of Circularity.

Segundo as partes envolvidas em sua elaboração, o documento apresenta um raio-x do avanço e dos desafios da Economia Circular no país a partir da indústria e de políticas públicas, apontando três principais gargalos na transição para um novo modelo econômico: letramento, estratégia e mercado. Além disso, alguns setores precisam ser prioritários para essa transição acontecer, como Metais e Minerais; Plástico; Têxtil; Eletroeletrônicos; e Energia.

O primeiro gargalo apontado no relatório é o letramento, que torna necessária uma mudança no mindset de negócios para engajar e educar todos os atores envolvidos. Outro ponto é a dificuldade de definir estratégias que extrapolem os limites de uma única empresa ou setor. O terceiro desafio está no próprio mercado: a adoção de novos valores e comportamentos por parte da sociedade é essencial para que produtos e serviços circulares sejam valorizados e demandados.

“Com frequência somos procurados por stakeholders brasileiros que não sabem por onde começar a transição. Foi dessa demanda que surgiu o ‘Brazil State of Circularity’. Estamos com os olhos voltados para a COP30 e a Economia Circular é um elemento-chave no debate sobre descarbonização e o desenvolvimento das cidades, porque traz uma nova forma de desenvolver produtos e serviços em equilíbrio com o planeta. É um convite para empresas e governos revisarem seus compromissos de redução de emissões”, declara Beatriz Luz, presidente do Ibec e diretora da E4CB.

O estudo destaca ainda uma série de aspectos considerados fundamentais para a transição. Um deles é a inserção da Economia Circular nos currículos, da educação básica ao ensino superior, assim como a criação de um modelo de financiamento circular, com mecanismos adequados à realidade brasileira, e o letramento das lideranças públicas e privadas, para facilitar a construção de uma agenda comum. Outros aspectos relacionados contemplam o fomento de redes de colaboração, a fim de estimular ecossistemas de trocas multissetoriais e internacionais; o design circular, tido como prioridade para redesenhar produtos e garantir a reparabilidade dos mesmos, além de roadmaps regionais para definir metas e prioridades para cada estado específico.

“Nenhum país, nenhuma empresa e nenhuma cidade fará a transição sozinha. Precisamos nos unir para definir uma economia global que funcione sob novas regras, valores e comportamentos”, enfatiza Beatriz Luz.

Clique aqui para baixar o estudo na íntegra.


Mais informações:

Instituto Brasileiro de Economia Circular
www.ibec-circular.org

Exchange 4 Change Brasil
www.e4cb.com.br

 

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